Pra gente aqui ser poeta,
não precisa professô,
basta ver no mês de maio,
um poema em cada gaio
e um verso em cada fulô
Patativa do Assaré
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Quem sou eu
MPB e Rock, Misturando Elementos Medievais e Instrumentações Exóticas.
Já parou para ouvir ou para pensar como é a música regional daqueles lados da Irlanda, Escócia, ou Grecia e outras regiões? O estilo lá costuma ter flautas, rabecas, cítaras, acordeons, numa composição primitiva e rustica , mas bem leve e viajante… Dá para imaginar?
Agora pensa numa mistura desses sons europeus com MPB e Rock Progressivo.
Nos projetos de Cicinho Bonneges percebe-se veredas que levam a essas misturas loucas mesmo:
música celta com MPB e rock, e cantada em português!
Agora soma com isso aí com releituras de canções que ficaram pra traz, no esquecimento, por não se encaixarem nos padrões da midia, do modismo ou do povão mesmo; e adiciona elementos da musica e da cultura caririense, onde as instrumentações exóticas e as canções folcloricas trazem herança da musica medieval. E é exatamente aí, onde o musico oriundo da região do Cariri, explica o que uma coisa tem a a ver com a outra.
"Os repentistas, rabequeiros e as bandas cabaçais do Nordeste têm um pé na Europa das épocas medieval, renascentista e barroca. Essa ancestralidade está embutida nas manifestações mais populares do Nordeste.
Percebe-se ainda que a música que anima algumas celebrações do Cariri tem muita semelhança com o que se ouvia na Europa há alguns séculos.
A medieval viola de gamba é semelhante à rabeca utilizada pelos cantadores de hoje.
O som do cravo lembra a viola, assim como a flauta doce tem a mesma natureza do pífaro."
já ao tentar entender melhor o tema e a proposta, dar para perceber toda uma preocupação ambiental de forma mais lúdica, bem diferente dos discursos chatos que a gente vê por aí. “É como um alerta ao Homem, à humanidade, que há muito perdeu seu contato, respeito e a crença nos espíritos da natureza. Não me refiro aos romantizados, e há tempos banalizados, duendes, gnomos e fadas do folclore popular unicamente, e sim à mágica que há em torno de nós mesmos e de tudo que nos cerca. As coisas, meio que perderam o sentido hoje em dia; tudo é muito rápido”, explica o cantor.
Agora pensa numa mistura desses sons europeus com MPB e Rock Progressivo.
Nos projetos de Cicinho Bonneges percebe-se veredas que levam a essas misturas loucas mesmo:
música celta com MPB e rock, e cantada em português!
Agora soma com isso aí com releituras de canções que ficaram pra traz, no esquecimento, por não se encaixarem nos padrões da midia, do modismo ou do povão mesmo; e adiciona elementos da musica e da cultura caririense, onde as instrumentações exóticas e as canções folcloricas trazem herança da musica medieval. E é exatamente aí, onde o musico oriundo da região do Cariri, explica o que uma coisa tem a a ver com a outra.
"Os repentistas, rabequeiros e as bandas cabaçais do Nordeste têm um pé na Europa das épocas medieval, renascentista e barroca. Essa ancestralidade está embutida nas manifestações mais populares do Nordeste.
Percebe-se ainda que a música que anima algumas celebrações do Cariri tem muita semelhança com o que se ouvia na Europa há alguns séculos.
A medieval viola de gamba é semelhante à rabeca utilizada pelos cantadores de hoje.
O som do cravo lembra a viola, assim como a flauta doce tem a mesma natureza do pífaro."
já ao tentar entender melhor o tema e a proposta, dar para perceber toda uma preocupação ambiental de forma mais lúdica, bem diferente dos discursos chatos que a gente vê por aí. “É como um alerta ao Homem, à humanidade, que há muito perdeu seu contato, respeito e a crença nos espíritos da natureza. Não me refiro aos romantizados, e há tempos banalizados, duendes, gnomos e fadas do folclore popular unicamente, e sim à mágica que há em torno de nós mesmos e de tudo que nos cerca. As coisas, meio que perderam o sentido hoje em dia; tudo é muito rápido”, explica o cantor.